Ampliação em prédio de escola tombado
É sempre um problema quando temos que fazer alguma intervenção em prédio tombado pelo patrimônio histórico. Uma boa solução de ampliação foi encontrada pelo escritório Claudio Lucchin & Architetti Associati na cidade de Bolzano, região do Alto Adige, norte da Itália.
A escola técnica superior Hannah Arendt foi instalada num antigo convento de frades capuchinhos cujo prédio protegido pelo patrimônio histórico não podia ser verticalizado. A expansão horizontal também não era viável. A única possibilidade então era estender a construção para o subsolo.
O grande desafio do projeto, porém foram as questões próprias de subsolo como ventilação, iluminação natural e umidade, de maneira a não criar ambientes apertados, escuros ou que provocassem claustrofobia.
Para a construção de mais quatro níveis em subsolo, o terreno foi cuidadosamente escavado e feito reforço estrutural em todo o perímetro. Desta maneira a demanda por espaço foi suprida sem nenhuma interferência no espaço urbano rodeado por prédios históricos.
A luz natural permeia toda a construção, graças a um sistema de claraboias grandes e pequenas. Todas as salas de aulas, laboratórios e áreas comuns tem vista para uma ou mais fontes de iluminação natural como um prédio acima do solo. Abaixo da claraboia principal há uma praça subterrânea coberta, que recorda a urbanidade típica do local. Junto com claraboias menores, gera-se um sistema de conexão visual com o exterior e a possibilidade de ver o céu a partir das salas de aulas e dos ambientes públicos.
A luz artificial é controlada por sensores que captam a claridade externa, para garantir menor consumo de energia. Além disso, a temperatura das luzes muda de acordo com o tempo, para dar um efeito similar ao exterior e diminuir a percepção de permanência no subsolo.
Em alguns pontos, a natureza é levada para dentro da escavação através de um "cavaedium" (um hall central) localizado no nível 4 e de um jardim de inverno interno, que define o espaço dedicado ao estudo extraclasse.
O fator umidade agravava-se pelo fato de a construção estar em nível próximo ao de um aquífero. Por causa do solo arenoso, que facilita o fluxo da água, foi essencial construir um tanque hermético, capaz de isolar a escavação da água e dos gases perigosos que podem estar no subsolo, como o radônio. Para isso foram empregadas camadas isolantes feitas de espuma de poliuretano e poliureia.
Além das salas de aulas de 60 metros quadrados e dos seis laboratórios de 70 metros quadrados cada um, o bloco subterrâneo da ampliação tem ainda mais 18 espaços de estudos e jardins.
Fonte: Arcoweb
A escola técnica superior Hannah Arendt foi instalada num antigo convento de frades capuchinhos cujo prédio protegido pelo patrimônio histórico não podia ser verticalizado. A expansão horizontal também não era viável. A única possibilidade então era estender a construção para o subsolo.
O grande desafio do projeto, porém foram as questões próprias de subsolo como ventilação, iluminação natural e umidade, de maneira a não criar ambientes apertados, escuros ou que provocassem claustrofobia.
Para a construção de mais quatro níveis em subsolo, o terreno foi cuidadosamente escavado e feito reforço estrutural em todo o perímetro. Desta maneira a demanda por espaço foi suprida sem nenhuma interferência no espaço urbano rodeado por prédios históricos.
A luz natural permeia toda a construção, graças a um sistema de claraboias grandes e pequenas. Todas as salas de aulas, laboratórios e áreas comuns tem vista para uma ou mais fontes de iluminação natural como um prédio acima do solo. Abaixo da claraboia principal há uma praça subterrânea coberta, que recorda a urbanidade típica do local. Junto com claraboias menores, gera-se um sistema de conexão visual com o exterior e a possibilidade de ver o céu a partir das salas de aulas e dos ambientes públicos.
A luz artificial é controlada por sensores que captam a claridade externa, para garantir menor consumo de energia. Além disso, a temperatura das luzes muda de acordo com o tempo, para dar um efeito similar ao exterior e diminuir a percepção de permanência no subsolo.
Em alguns pontos, a natureza é levada para dentro da escavação através de um "cavaedium" (um hall central) localizado no nível 4 e de um jardim de inverno interno, que define o espaço dedicado ao estudo extraclasse.
O fator umidade agravava-se pelo fato de a construção estar em nível próximo ao de um aquífero. Por causa do solo arenoso, que facilita o fluxo da água, foi essencial construir um tanque hermético, capaz de isolar a escavação da água e dos gases perigosos que podem estar no subsolo, como o radônio. Para isso foram empregadas camadas isolantes feitas de espuma de poliuretano e poliureia.
Além das salas de aulas de 60 metros quadrados e dos seis laboratórios de 70 metros quadrados cada um, o bloco subterrâneo da ampliação tem ainda mais 18 espaços de estudos e jardins.
Fonte: Arcoweb
Implantação |
Corte |
Detalhe |
A luz natural invade todos os pavimentos do subsolo |
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