Casas Flutuantes
Nessas épocas de alagamentos e cheias no Brasil ao longo dos grandes rios como estamos vivendo agora no sul do país, me lembro de regiões onde os habitantes convivem diariamente com os altos e baixos do nível dos rios em casas flutuantes.
Isso nada tem a ver com as invasões indiscriminadas por embarcações que se ancoram nas margens dos rios, em áreas de preservação ambiental sem nenhuma preocupação com os danos que possam causar à natureza.
Falo de áreas constantemente ou periodicamente alagadas como as que temos em grande número em regiões no norte do Brasil onde o nível dos rios sobem nas cheias e chegam a secar na época da vazante.
Quase 60% do território brasileiro é ocupado pela região amazônica, constituída por 8 estados. As ruas e estradas de acesso dessa região são as centenas de rios e canais que cortam todo o território e que mudam de lugar porque a cada cheia a água pode traçar novos caminhos. Os habitantes aprenderam a conviver com isso.
A principal característica da moradia dessas populações que vivem às margens ou perto das margens dos rios é serem flutuantes, casas feitas de madeira e com poucas divisões internas. Elas são suspensas por grandes troncos que permitem a flutuação e presas por cordas nas árvores próximas, de maneira que a força do rio não consiga carregar.
Os maiores problemas nesses casos são: a geração de energia, o abastecimento de água potável e o destino do lixo e esgoto que geralmente é lançado “in natura” no rio. Para geração de energia, se a ligação com as redes das concessionárias não for possível, existem outras opções tal como a energia solar. O abastecimento de água potável é fácil de resolver com um filtro e uma bomba simples que colete água do próprio rio. O grande problema realmente se concentra no tratamento do esgoto e da correta destinação dos resíduos de maneira a não poluir o rio.
Resolvidos esses problemas a casa flutuante passa a ser uma ótima opção habitacional para essas regiões de cheias e vazantes.
Tal como as casas, as escolas também tem se adaptado à essa realidade. Pela impossibilidade de se levar materiais de construção pelas estradas que não existem, as escolas flutuantes também começam a aparecer nessas comunidades como no caso da Escola Nossa Senhora Aparecida no lago Catalão, município de Iranduba próximo a Manaus.
Para as comunidades onde não existe escola, as lanchas escolares funcionam como ônibus coletando os milhares de alunos para as escolas da rede publica da região, uma parceria entre a Marinha do Brasil e o Ministério da Educação.
Isso nada tem a ver com as invasões indiscriminadas por embarcações que se ancoram nas margens dos rios, em áreas de preservação ambiental sem nenhuma preocupação com os danos que possam causar à natureza.
Falo de áreas constantemente ou periodicamente alagadas como as que temos em grande número em regiões no norte do Brasil onde o nível dos rios sobem nas cheias e chegam a secar na época da vazante.
Quase 60% do território brasileiro é ocupado pela região amazônica, constituída por 8 estados. As ruas e estradas de acesso dessa região são as centenas de rios e canais que cortam todo o território e que mudam de lugar porque a cada cheia a água pode traçar novos caminhos. Os habitantes aprenderam a conviver com isso.
A principal característica da moradia dessas populações que vivem às margens ou perto das margens dos rios é serem flutuantes, casas feitas de madeira e com poucas divisões internas. Elas são suspensas por grandes troncos que permitem a flutuação e presas por cordas nas árvores próximas, de maneira que a força do rio não consiga carregar.
Os maiores problemas nesses casos são: a geração de energia, o abastecimento de água potável e o destino do lixo e esgoto que geralmente é lançado “in natura” no rio. Para geração de energia, se a ligação com as redes das concessionárias não for possível, existem outras opções tal como a energia solar. O abastecimento de água potável é fácil de resolver com um filtro e uma bomba simples que colete água do próprio rio. O grande problema realmente se concentra no tratamento do esgoto e da correta destinação dos resíduos de maneira a não poluir o rio.
Resolvidos esses problemas a casa flutuante passa a ser uma ótima opção habitacional para essas regiões de cheias e vazantes.
Tal como as casas, as escolas também tem se adaptado à essa realidade. Pela impossibilidade de se levar materiais de construção pelas estradas que não existem, as escolas flutuantes também começam a aparecer nessas comunidades como no caso da Escola Nossa Senhora Aparecida no lago Catalão, município de Iranduba próximo a Manaus.
Para as comunidades onde não existe escola, as lanchas escolares funcionam como ônibus coletando os milhares de alunos para as escolas da rede publica da região, uma parceria entre a Marinha do Brasil e o Ministério da Educação.
Fonte: The Green Club
A região Amazonica abrange 60% do Brasil |
Casas flutuantes no Lago Catalão - AM |
Estrutura de flutuação |
Escola flutuante |
Barcos de transporte escolar |
Oi Ione,
ResponderExcluirAdorei o seu post!
Estou pesquisando sobre a estrutura das casas flutuantes, gostaria de saber se tens mais informação sobre qual é a madeira utilizada, suas dimensões e o peso total que suporta.
Beijos!!!
Bianca :)))
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