Residencia em Brasilia
Brasília é um ícone da arquitetura moderna mundial. Isso ninguém discute.
Basta dar uma volta nos bairros residenciais, porém para perceber que na arquitetura das residências em Brasília não se vê muitos exemplos notáveis. Seja no moderno ou não, acho que os arquitetos aqui temos (e me incluo entre eles) que ser mais ousados, mais criativos e inovar mais.
Gosto sempre de mostrar projetos inovadores, colírios para os olhos como o do arquiteto Danilo Matoso Macedo no bairro Lago Sul.
A residência de 355m² busca no segundo pavimento a vista para o Lago Paranoá. O proprietário desta residência cresceu naquela vizinhança. A janela do seu quarto então abre-se para noroeste, permitindo descortinar toda a área monumental da cidade na margem oposta do lago. Uma paisagem cuja evolução ele acompanhara, e que desejava manter ou ampliar.
Da mesma forma como o padrão dos blocos residenciais, a casa também foi elevada sobre pilotis possibilitando a vista sobre os telhados dos vizinhos. No pavimento superior foi distribuído todo o programa básico deixando o térreo livre com aterros escalonados até chegar a um nível intermediário onde foi colocado garagem e serviços.
Como o casal ainda é jovem, há previsão de um pequeno “apartamento” de dois quartos para a ocupação futura do pilotis, quando num segundo momento da vida familiar os filhos crescem e os pais envelhecem dificultando o acesso ao segundo piso, podendo ainda ser utilizado por eventuais hospedes.
O grande desafio de Brasília é o clima seco e quente. As fachadas norte/noroeste tem que ser protegidas da incidência do sol. Para proteger os ambientes internos da inclemência do sol na fachada noroeste, a da paisagem, foram adotados beirais de um metro e um espesso peitoril revestido com mármore, garantindo a proteção nas horas mais quentes do dia.
Para a janela em fita, a solução encontrada foi o uso de toldos perfurados reguláveis, afixados numa caixa externa completamente independente das janelas, e solto da laje o suficiente para permitir a entrada direta apenas da luz do pôr-do-sol, sem bloquear completamente a visão. A faixa transparente de aproximadamente 40cm junto à laje circunda todo o volume elevado, trazendo ao interior as diversas nuances da luz do sol ao longo do dia, tornando mais palpável a passagem do tempo.
Fonte: Contemporist, Archdaily
Basta dar uma volta nos bairros residenciais, porém para perceber que na arquitetura das residências em Brasília não se vê muitos exemplos notáveis. Seja no moderno ou não, acho que os arquitetos aqui temos (e me incluo entre eles) que ser mais ousados, mais criativos e inovar mais.
Gosto sempre de mostrar projetos inovadores, colírios para os olhos como o do arquiteto Danilo Matoso Macedo no bairro Lago Sul.
A residência de 355m² busca no segundo pavimento a vista para o Lago Paranoá. O proprietário desta residência cresceu naquela vizinhança. A janela do seu quarto então abre-se para noroeste, permitindo descortinar toda a área monumental da cidade na margem oposta do lago. Uma paisagem cuja evolução ele acompanhara, e que desejava manter ou ampliar.
Da mesma forma como o padrão dos blocos residenciais, a casa também foi elevada sobre pilotis possibilitando a vista sobre os telhados dos vizinhos. No pavimento superior foi distribuído todo o programa básico deixando o térreo livre com aterros escalonados até chegar a um nível intermediário onde foi colocado garagem e serviços.
Como o casal ainda é jovem, há previsão de um pequeno “apartamento” de dois quartos para a ocupação futura do pilotis, quando num segundo momento da vida familiar os filhos crescem e os pais envelhecem dificultando o acesso ao segundo piso, podendo ainda ser utilizado por eventuais hospedes.
O grande desafio de Brasília é o clima seco e quente. As fachadas norte/noroeste tem que ser protegidas da incidência do sol. Para proteger os ambientes internos da inclemência do sol na fachada noroeste, a da paisagem, foram adotados beirais de um metro e um espesso peitoril revestido com mármore, garantindo a proteção nas horas mais quentes do dia.
Para a janela em fita, a solução encontrada foi o uso de toldos perfurados reguláveis, afixados numa caixa externa completamente independente das janelas, e solto da laje o suficiente para permitir a entrada direta apenas da luz do pôr-do-sol, sem bloquear completamente a visão. A faixa transparente de aproximadamente 40cm junto à laje circunda todo o volume elevado, trazendo ao interior as diversas nuances da luz do sol ao longo do dia, tornando mais palpável a passagem do tempo.
Fonte: Contemporist, Archdaily
OI Ione,
ResponderExcluirApesar de não ser meu estilo favorito, gostei bastante das linhas retas.
Beijokas
Linda casa Ione!! Realmente Brasília anda muito repetitiva e é uma grata surpresa quando encontramos casas assim feitas por arquitetos da cidade.
ResponderExcluirGrande beijo!!!!
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