Museu sustentável na China

O escritório chines 10 design com sedes em Hong Kong e em Shangai, propôs um museu na cidade chinesa de Dalian cujo edifício visa se tornar um ícone de progresso e design ambiental para a região e para o mundo.

Tomando como partido uma forma expressiva que aproveita o parque verde adjacente, é inspirado em elementos náuticos presentes nesta cidade costeira. As formas dinâmicas de sua fachada remetem ao corpo de uma baleia ou, ainda, às ondas do mar. Além disso, as luzes, alimentadas por células fotovoltaicas, conferem um aspecto que lembra o brilho marítimo noturno.

O projeto que totaliza 35mil metros quadrados localizado no distrito governamental da cidade, destinado a abrigar exposições sobre planejamento urbano, ainda contará com uma biblioteca, um centro científico e um salão recreacional para jovens, cada um destes prédios apresentando a vanguarda do design e tecnologia sustentáveis.

O prédio se destaca principalmente pela fachada que reflete a paisagem circundante, composta por uma parede revestida por rainscreen de zinco – rainscreen é uma estrutura que evita a infiltração da água pluvial utilizando-se de uma camada intermediária (para maiores detalhes sobre o sistema, cliquem aqui).

A estrutura externa é revestida por um fotocatalisador de dióxido de titânio, um recurso de nanotecnologia que confere à fachada um brilho peculiar, ao mesmo tempo que a protege da poluição. Este revestimento externo autolimpante remove poeira e evita danos à superfície externa, diminuindo assim o custo da manutenção por anos.

"Esses nano-revestimentos são nada mais do que tintas simples e irão fornecer uma performance dramática com um custo mínimo. O uso da auto-limpeza por nano-revestimento na fachada irá manter a pele limpa de toda a sujeira durante anos, sem qualquer manutenção", acreditam os arquitetos. Essa reação de limpeza é mantida, segundo o escritório, por 24 horas: durante o dia é estimulada por raios ultravioletas e à noite são alimentados por células fotovoltaicas.

Já internamente a fachada usa uma camada de polímero que aumenta o isolamento térmico em 10% a 20%, além de prevenir o aparecimento de bactérias e fungos.

Buscando o equilíbrio natural da temperatura, os arquitetos ainda apostaram em um sistema de aquecimento e arrefecimento passivos, diminuindo as fachadas leste e oeste, bem como dispuseram as janelas protegidas dos ventos do norte.
Fonte: Inhabitat, 10design









Comentários

  1. BOM DIA, QUERO ACATAR SEU BLOG COMO EXEMPLO, SOU ESTUDANTE DE ENGENHARIA CIVIL, E ME IMPORTO MUITO COM AS CONSTRUÇÕES FUTURAS E QUALIDDADE DE VIDA DA SOCIEDADE, POR ISSO CRIEI UM BLOG SOBRE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL, E NADA MELHOR BUSCAR INFORMAÇÕES DE UMA PESSOA QUALIFICADA COMO A SRª.
    GOSTARIA SE PODERIA ME DAR UMA AJUDA ALGUMAS DICAS DENTRO DO MEU BLOG QUERO ME APROFUNDAR NO ASSUNTO. DESDE JÁ AGRADEÇO http://envsilva.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  2. OBRIGADO PELA DICA, FICO FELIZ SÓ PELO ACESSO AO MEU BLOG, SE PUDER VOU ESTAR POSTANDO MAIS COISAS QUE EU ACHAR INTERESSANTE E DIVULGAR DE ONDE TIREI OS ASSUNTOS QUEM SABE VOCÊ PODERÁ TIRAR ALGUMAS DÚVIDAS MINHAS

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Adoraria saber sua opinião a respeito.
Seu comentário será muito apreciado.

Postagens mais visitadas deste blog

Revestimento de salas de aula

O que é, o que não é reciclavel

Telha Metálica Gravilhada