Usina de Energia em Copacabana

Ja falamos aqui da primeira usina de ondas da America Latina no porto de Pecém, localizada no Ceará que já se encontra em fase final de testes. Nada mais apropriado para um país como o nosso com esse potencial imenso, um litoral de cerca 8 mil quilômetros de mar.

A noticia agora vem do Rio de Janeiro. A nossa famosa praia de Copacabana será conhecida também pela sua capacidade de gerar energia a partir da movimentação das ondas do mar. Ainda está em fase de protótipo em escala reduzida, mas a conclusão do projeto está prevista para 2015.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro através da COPPE (Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia) está desenvolvendo uma usina que gera energia através das ondas do mar utilizando um conversor offshore que será instalado a cerca de 15 quilômetros da orla, próximo da Ilha Rasa. O projeto está sendo feito em parceria com as empresas Furnas e Seahorse Wave Energy.

De acordo com o engenheiro Paulo Roberto, sócio-proprietário da Seahorse Wave Energy, a geração de energia se dará a partir da movimentação vertical de um flutuador de 11 metros de altura e 4,5 metros de diâmetro, impulsionado pelas ondas do mar. "O flutuador será guiado por uma coluna central, com fundação no leito marinho, e a sua movimentação será transformada em movimento rotativo no gerador, utilizando-se um sistema mecânico que integrará o flutuador e o gerador", detalha Paulo.

Este conversor vai gerar até 100 kW, o que pode abastecer até 200 residências. A eletricidade gerada será transmitida por um cabo submarino, que descerá ao fundo do mar pelo interior da coluna e seguirá pelo leito marinho até a ilha para conexão à rede elétrica.

Quanto mais altas forem as ondas, mais energia pode ser captada mas na realidade o melhor resultado é obtido quando há continuidade das ondas.

De acordo com o professor da Coppe, Segen Estefen, “estamos colocando o Brasil entre os países que buscam o domínio das tecnologias de aproveitamento da energia das ondas para gerar eletricidade em grande escala. É fundamental que consigamos nos manter competitivos para que no futuro não tenhamos que importais tais tecnologias”.

Fonte: Piniweb, COEP



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