De sobras de pneus para pista de atletismo
Em meio a tanta noticia ruim é sempre bom tomarmos conhecimento de atitudes positivas que acontecem no nosso país principalmente na área pública. Tenho o maior prazer em publicar aqui aquelas iniciativas que nos dão orgulho e alegria na tentativa de valorizar e estimular as boas atitudes para que se multipliquem cada vez mais em detrimento de tanta corrupção e descaminho do dinheiro público.
A fábrica da Pirelli em Feira de Santana – BA tem um programa pelo qual as sobras de borracha que não são utilizadas na fabricação de pneus (um total de 15 mil toneladas/mês) são doadas a um projeto social da cidade que trabalha com a recuperação e inclusão social de populações de baixa renda e em área de risco social – a Fundação de Amparo ao Menor de Feira de Santana (FAMFS). Não se trata de reciclagem de pneus usados e sim os restos da borracha que sobram no processo de fabricação e que normalmente iriam para os aterros sanitários. Na fazenda da fundação, seguindo as normas de preservação do meio ambiente, o resíduo chega em grandes bolas disformes de borracha, passa nas máquinas pelas mãos dos operários dessas comunidades e é então transformado em placas com 8mm de espessura que se destinam ao revestimento de pistas de atletismo.
O material resultante atende as especificações oficiais como piso sintético proporcionando uma taxa de retorno (impulso sobre o piso) de 4 a 5% aproximadamente o que evita lesões nas articulações dos atletas. Tem uma durabilidade entre 10 e 50 anos e é mais resistente que as pistas tradicionais de plástico.
As placas do material produzido não são comercializadas. São utilizadas apenas para suprir a demanda de escolas, universidades, órgãos públicas e ONGs que trabalham com objetivo social para que crianças e adolescente recebam aulas iniciação esportiva na modalidade de atletismo e noções de cidadania. A montagem da pista é feita com as placas de borracha que permitem o ajuste no tamanho de acordo com a necessidade.
Esse projeto é vinculado ao Projeto Pintando a Cidadania do Ministério do Esporte e já atendeu a cerca de 3 mil jovens, que deixaram as ruas e passaram a ter uma nova perspectiva de vida mantendo os primeiros contatos com o atletismo. A Pirelli é parceira deste projeto desde 2004. De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério do Esporte, cada pista feita com placas de borracha leva o tempo de seis meses para ser concluída e demanda a mão-de-obra de 39 pessoas. A primeira pista de atletismo foi inaugurada na própria Fazenda do Menor de Feira de Santana em 2006 contornando um campo de futebol existente e como é a única de material sintético na Bahia recebe constantemente competições e campeonatos de atletismo.
Até hoje foram feitas 7 pistas em todo o país, cada uma com 8 raias de 400m e a intenção é continuar proliferando a idéia, principalmente para escolas e universidades públicas com a finalidade de trazer cada vez mais jovens para o esporte tirando-os das ruas e da marginalidade.
A fábrica da Pirelli em Feira de Santana – BA tem um programa pelo qual as sobras de borracha que não são utilizadas na fabricação de pneus (um total de 15 mil toneladas/mês) são doadas a um projeto social da cidade que trabalha com a recuperação e inclusão social de populações de baixa renda e em área de risco social – a Fundação de Amparo ao Menor de Feira de Santana (FAMFS). Não se trata de reciclagem de pneus usados e sim os restos da borracha que sobram no processo de fabricação e que normalmente iriam para os aterros sanitários. Na fazenda da fundação, seguindo as normas de preservação do meio ambiente, o resíduo chega em grandes bolas disformes de borracha, passa nas máquinas pelas mãos dos operários dessas comunidades e é então transformado em placas com 8mm de espessura que se destinam ao revestimento de pistas de atletismo.
O material resultante atende as especificações oficiais como piso sintético proporcionando uma taxa de retorno (impulso sobre o piso) de 4 a 5% aproximadamente o que evita lesões nas articulações dos atletas. Tem uma durabilidade entre 10 e 50 anos e é mais resistente que as pistas tradicionais de plástico.
As placas do material produzido não são comercializadas. São utilizadas apenas para suprir a demanda de escolas, universidades, órgãos públicas e ONGs que trabalham com objetivo social para que crianças e adolescente recebam aulas iniciação esportiva na modalidade de atletismo e noções de cidadania. A montagem da pista é feita com as placas de borracha que permitem o ajuste no tamanho de acordo com a necessidade.
Esse projeto é vinculado ao Projeto Pintando a Cidadania do Ministério do Esporte e já atendeu a cerca de 3 mil jovens, que deixaram as ruas e passaram a ter uma nova perspectiva de vida mantendo os primeiros contatos com o atletismo. A Pirelli é parceira deste projeto desde 2004. De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério do Esporte, cada pista feita com placas de borracha leva o tempo de seis meses para ser concluída e demanda a mão-de-obra de 39 pessoas. A primeira pista de atletismo foi inaugurada na própria Fazenda do Menor de Feira de Santana em 2006 contornando um campo de futebol existente e como é a única de material sintético na Bahia recebe constantemente competições e campeonatos de atletismo.
Até hoje foram feitas 7 pistas em todo o país, cada uma com 8 raias de 400m e a intenção é continuar proliferando a idéia, principalmente para escolas e universidades públicas com a finalidade de trazer cada vez mais jovens para o esporte tirando-os das ruas e da marginalidade.
A matéria prima doada pela Pirelli |
O produto final |
Conheço muito bem este trabalho do ministério, tem qualidade.
ResponderExcluirTalvez seja o melhor deste ministério despreparado em todos os sentidos,
Estas pistas são para a iniciação esportiva, não para o alto rendimento.
Não há como colocar pistas oficiais em todos os cantos do país seria economicamente inviavel e também estes equipamentos são de baixo custo e sua confecção empregam muita gente.
Estas pistas estão em pleno uso hoje em diversos pontos do país como por exemplo na Academia Militar das Agulhas Negras a AMAM em resende RJ, no Corpo de Fuzileiros Navais no RJ entre outros. Fiquei sabendo que também já esta sendo preparada uma em Brasília na Universidade federal, sem contar esta de Feira de Santana que esta pronta e em atividade desde 2006 conforme as fotos em anexo a materia.
Nossos jovens atletas precisam correr em pisos sintéticos e não em coisas ultrapassadas como em pistas de brita, carvão, barro e etc…para mim um amante do atletismo é um enorme avanço, meus parabéns aos responsáveis pela ideia!!!!
Fantastico!
ResponderExcluirNa Europa tem uma fabrica que só faz isso, inclusive para parques de recreação infantil.
Recentemente quiz usar num projeto e não consegui fornecedor.
Atualmente estou desenvolvendo um projeto para uma pista de atletismo e gostaria de entrar em contato com eles para verificar a viabilidade de fornecimento do piso.
Você tem os contatos?
Grata,
NÓS DA ACADEMIA ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DO CEARÁ ESTAMOS QUERENDO FAZER O REVESTIMENTO DE NOSSA PISTA DE ATLETISMO COM ESTE MATERIAL. SERIA POSSÍVEL ME FORNECEREM CONTATOS ?
ResponderExcluirMEU E-MAIL PARA RESPOSTA É capfernando62@gmail.com
<gostaria muito de receber informações sobre fabricas brasileiras que trabalham com o material reciclado de pneus.
ResponderExcluirMeu endereço é: regina.deziderio@gmx.de
Gostaria de receber informações sobre fabricas brasileiras que trabalham com o material reciclado de pneus, por exemplo , fabricando placas de borracha etc...
ResponderExcluirMeu endereço é: regina.deziderio@gmx.de