Plastico - herói ou vilão da sustentabilidade
Transcrevo - na íntegra - matéria do ADForum escrita pela Arquiteta Ignez Ferraz , muito interessante pra diferenciar entre os diversos tipos de plástico. Dou a ela os créditos porque eu não poderia ser mais clara e didática.
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PLÁSTICO é a denominação de uma família de materiais sintéticos, facilmente moldáveis - amolecidos por calor ou solventes - podendo receber aditivos (estabilizantes, dando resistência a calor) e pigmentos (cores).
Há plásticos que têm como matéria-prima substâncias naturais, como a celulose (vegetais) ou a caseína (leite) e outros que provêm de uma resina sintética, criada pelo homem. E é aí que eles começam a se diferenciar entre `mocinhos e bandidos' atuais, já que hoje só se fala em sustentabilidade e ecologia.
Classificam-se em duas categorias: os termoplásticos (heróis), que, por não sofrerem mutação na sua estrutura, podem ser reaproveitados em novas moldagens - como os derivados da celulose (pvc, polietileno, policarbonato, poliestireno); e os termofixos (vilões), que não podem, como os fenólicos, uréicos e a melamina (laminado tipo "formica").
Dizem que nas novelas os vilões são sempre mais interessantes, mas como fui educada para ser uma `boa moça' tratarei apenas da família dos `mocinhos'("do bem", termo moderninho) mais conhecidos:
Resina de poliéster - Pode ser translúcida, opaca ou colorida por pigmentos, não necessitando de formas caras, o que a viabiliza em pequena escala.
Acrílico - termoplástico pertence ao grupo das resinas metacrílicas (o mesmo que metacrilato). Mas atenção: como estes materiais podem ser arranhados, é bom que sejam utilizados apenas nas superfícies verticais.
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PLÁSTICO é a denominação de uma família de materiais sintéticos, facilmente moldáveis - amolecidos por calor ou solventes - podendo receber aditivos (estabilizantes, dando resistência a calor) e pigmentos (cores).
Há plásticos que têm como matéria-prima substâncias naturais, como a celulose (vegetais) ou a caseína (leite) e outros que provêm de uma resina sintética, criada pelo homem. E é aí que eles começam a se diferenciar entre `mocinhos e bandidos' atuais, já que hoje só se fala em sustentabilidade e ecologia.
Classificam-se em duas categorias: os termoplásticos (heróis), que, por não sofrerem mutação na sua estrutura, podem ser reaproveitados em novas moldagens - como os derivados da celulose (pvc, polietileno, policarbonato, poliestireno); e os termofixos (vilões), que não podem, como os fenólicos, uréicos e a melamina (laminado tipo "formica").
Dizem que nas novelas os vilões são sempre mais interessantes, mas como fui educada para ser uma `boa moça' tratarei apenas da família dos `mocinhos'("do bem", termo moderninho) mais conhecidos:
Resina de poliéster - Pode ser translúcida, opaca ou colorida por pigmentos, não necessitando de formas caras, o que a viabiliza em pequena escala.
Acrílico - termoplástico pertence ao grupo das resinas metacrílicas (o mesmo que metacrilato). Mas atenção: como estes materiais podem ser arranhados, é bom que sejam utilizados apenas nas superfícies verticais.
Poliestireno - Polímero duro e quebradiço, muito utilizado em copos.
Poliestireno Expandido - mais conhecido como isopor.
Polietileno e Polipropileno - possibilitam uma superfície maleável como luvas plásticas, cortinas para boxes, copos descartáveis, tapewears...
Simplex - Azúamoliné para Cosmic - 2005
Esta pia simples moldada em poilipropileno também pode ser usada numa função híbrida como tanque
PVC - termoplástico antes utilizado para tubos e condutores, hoje se aplica a quase tudo - dos pisos aos forros, passando por esquadrias e mobiliário. Mas atenção: por não ter muita resistência mecânica, o PVC deve possuir uma `alma metálica' quando necessitar rigidez.
Vaso Nembus de Julia Dozsa para a Dríade em vinil ou PVC (policloreto de vinila) soprado que pode se moldar de diversas formas quando se coloca água dentro. As caixas, também sopradas em cores fluorescentes (ou, popularmente,"FLUO"), contêm uma estrutura metálica para armá-las.
Policarbonato - Termoplástico da família dos poliésteres muito conhecido por ser resistente como aço e transparente como vidro, substituindo-o em todas as aplicações - pode ser comercializado transparente ou opaco. Mas atenção: seu custo é muito superior ao do vidro.
Para finalizar, gostaria de homenagear Patrick Jouin, um dos grandes nomes do design mundial em ascensão, que já foi eleito o "designer do ano" no "Maison & Objet". Trabalhou com Philippe Stark (ora, ora, quel surprise!), desenhou louça para o restaurante de Alain Ducasse em Londres, e hoje tem seu mobiliário produzido pela Cassina.
Escolhi o objeto que conjuga o que ele tanto preza - tecnologia e arte: a faca que desenhou para Nutella, com cabo de teka em lâmina de plástico. Sua frase é a síntese do pensamento contemporâneo:
"SIMPLIFICAR, MAS NÃO A PONTO DE NADA EXPRESSAR".
Poliestireno Expandido - mais conhecido como isopor.
Polietileno e Polipropileno - possibilitam uma superfície maleável como luvas plásticas, cortinas para boxes, copos descartáveis, tapewears...
Simplex - Azúamoliné para Cosmic - 2005
Esta pia simples moldada em poilipropileno também pode ser usada numa função híbrida como tanque
PVC - termoplástico antes utilizado para tubos e condutores, hoje se aplica a quase tudo - dos pisos aos forros, passando por esquadrias e mobiliário. Mas atenção: por não ter muita resistência mecânica, o PVC deve possuir uma `alma metálica' quando necessitar rigidez.
Vaso Nembus de Julia Dozsa para a Dríade em vinil ou PVC (policloreto de vinila) soprado que pode se moldar de diversas formas quando se coloca água dentro. As caixas, também sopradas em cores fluorescentes (ou, popularmente,"FLUO"), contêm uma estrutura metálica para armá-las.
Policarbonato - Termoplástico da família dos poliésteres muito conhecido por ser resistente como aço e transparente como vidro, substituindo-o em todas as aplicações - pode ser comercializado transparente ou opaco. Mas atenção: seu custo é muito superior ao do vidro.
Para finalizar, gostaria de homenagear Patrick Jouin, um dos grandes nomes do design mundial em ascensão, que já foi eleito o "designer do ano" no "Maison & Objet". Trabalhou com Philippe Stark (ora, ora, quel surprise!), desenhou louça para o restaurante de Alain Ducasse em Londres, e hoje tem seu mobiliário produzido pela Cassina.
Escolhi o objeto que conjuga o que ele tanto preza - tecnologia e arte: a faca que desenhou para Nutella, com cabo de teka em lâmina de plástico. Sua frase é a síntese do pensamento contemporâneo:
"SIMPLIFICAR, MAS NÃO A PONTO DE NADA EXPRESSAR".
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