Sobre películas de controle solar
Uma das intenções desse blog é disseminar as boas iniciativas na área da arquitetura e engenharia, principalmente quando se trata de algo no serviço público aonde ultimamente se vem tantos maus exemplos.
Para aqueles que, assim como eu, fica um pouco reticente a respeito da eficiência das películas no controle solar das edificações, publico uma experiência que foi acompanhada de perto e que pode ajudar na hora de definir soluções arquitetônicas para casos semelhantes.
O bloco do novo restaurante do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para refeições tanto de servidores quanto de visitantes em Brasília é uma obra da moderna arquitetura brasileira, assinada por Oscar Niemeyer. É uma edificação com formato circular, onde o piso e teto foram executados em concreto aparente e o fechamento total é de grandes folhas de vidro fumê do piso ao teto.
Para aqueles que, assim como eu, fica um pouco reticente a respeito da eficiência das películas no controle solar das edificações, publico uma experiência que foi acompanhada de perto e que pode ajudar na hora de definir soluções arquitetônicas para casos semelhantes.
O bloco do novo restaurante do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para refeições tanto de servidores quanto de visitantes em Brasília é uma obra da moderna arquitetura brasileira, assinada por Oscar Niemeyer. É uma edificação com formato circular, onde o piso e teto foram executados em concreto aparente e o fechamento total é de grandes folhas de vidro fumê do piso ao teto.
O grande problema é que, em decorrência da forma circular, os grandes panos de vidro voltados para o norte recebem insolação direta que atinge o interior da edificação exatamente no horário do almoço quando o restaurante é mais utilizado. Desta maneira, boa parte das mesas localizadas próximas aos vidros fica inviabilizada devido não só à radiação direta quanto ao aquecimento radiante produzido pelos vidros.
Algumas soluções foram totalmente descartadas pela equipe de engenharia do Tribunal: brises ou prateleiras de luz, nem pensar, alterariam completamente a arquitetura de Niemeyer; até mesmo uma barreira vegetal não seria bem vinda. Cortinas ou persianas não são muito adequados para o ambiente por questões de higiene e limpeza. Além do mais a vista interna do jardim, teria que ser preservada. A solução então foi apelar para a tecnologia das películas de controle solar e fazer os testes.
Foram feitos testes com 2 tipos de película aplicadas em vidros intercalados um do outro, mas na mesma direção norte:
A mais escura (da esquerda):
marca: VISTA
Modelo: CELESTE V14 SRCDF
Transparência: 11%
Reflexão externa: 53%
Reflexão interna: 21%
Total de energia solar rejeitada: 79%
Obs: Boa para vidros transparentes por ser bastante espelhada.
A outra é (da direita):
marca: LLumar
Modelo: DR15SRCDF
Transparência: 15%
Reflexão externa: 37%
Reflexão interna: 11%
Total de energia solar rejeitada: 74%
Obs: Boa para vidro fumê
Apesar de algumas variantes que podem alterar um pouco a medição, como ângulos de incidência solar diferentes nos vidros analisados e possíveis influências do calor radiante produzido pelo vidro lateral que estava sem película, as medições mostraram uma variação da temperatura interna em torno de 6 graus menor que sem a película. O teste de presença, quando a pessoa se coloca próximo ao vidro e procura sentir o calor irradiado na própria pele, também demonstrou um conforto térmico muito melhor com qualquer um dos dois tipos de película em relação ao vidro fumê original.
Total de energia solar rejeitada: 79%
Obs: Boa para vidros transparentes por ser bastante espelhada.
A outra é (da direita):
marca: LLumar
Modelo: DR15SRCDF
Transparência: 15%
Reflexão externa: 37%
Reflexão interna: 11%
Total de energia solar rejeitada: 74%
Obs: Boa para vidro fumê
Apesar de algumas variantes que podem alterar um pouco a medição, como ângulos de incidência solar diferentes nos vidros analisados e possíveis influências do calor radiante produzido pelo vidro lateral que estava sem película, as medições mostraram uma variação da temperatura interna em torno de 6 graus menor que sem a película. O teste de presença, quando a pessoa se coloca próximo ao vidro e procura sentir o calor irradiado na própria pele, também demonstrou um conforto térmico muito melhor com qualquer um dos dois tipos de película em relação ao vidro fumê original.
O sombreamento é considerável
Vista interna do restaurante
Pelo exterior, a diferença de coloração é muito pequena. Praticamente não há interferência na arquitetura do edifício.
A decisão da equipe de engenharia do Tribunal, por se tratar de órgão público, deve se orientar pelo menor preço. Além disso outro fator determinante será a questão da melhor visibilidade pelo lado interno do restaurante, de maneira a não prejudicar a vista do jardim. Uma das películas tem um grau de reflexão maior o que atrapalha um pouco a visibilidade. Quanto ao conforto térmico, porém considero qualquer uma das duas aprovadissimas. Realmente o resultado me surpreendeu.
Parabéns à equipe de engenharia do STJ, entre eles um dos nossos colaboradores, sempre em busca de um trabalho sério e comprometido.
Seu blog é muito bom.
ResponderExcluirA Lave e Limpe é uma empresa que atua na área de instalação de Película de controle solar no Rio de Janeiro nos bairoos do centro, méier e tijuca.
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