Qual a civilização que queremos?
Como ele diz:
“Não basta seguir à risca a legislação ambiental para ser sustentável.
Ser eco-eficiente nos meios de produção atenua impactos, mas não resolve a questão.
A obtenção de selos e certificações confirma o compromisso de fazer o melhor possível, mas fazer o melhor possível nem sempre é o suficiente.
É dura a constatação de que a sustentabilidade – entendida como conceito central de um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades – ainda é uma utopia.
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Qual a civilização que queremos?
A que reforça as expectativas de que, para sermos felizes precisamos consumir, um dia, o que um americano médio possui (mesmo sabendo de antemão que não há planeta suficiente para isso)?
Ou podemos almejar outro modelo civilizatório, onde todos tenham direito a uma vida digna e plena, com a satisfação de suas necessidades básicas – alimentação, saúde, moradia, educação, lazer, etc – e a chance de cada um poder desenvolver suas potencialidades?
Nessa civilização, os meios de produção seriam capazes de satisfazer necessidades demarcadas por uma realidade inexorável: ou a economia se ajusta aos limites do planeta, ou não haverá planeta para suportar a economia.”
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É tempo de uma “nova dimensão ética que já é realidade onde exista a compreensão de que aquilo que não for bom para todos, não será bom para ninguém”.
André Trigueiro
Leia o texto na íntegra no site
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