Energia Solar: jeito colorido e de baixo custo

Imagem: Revista VEJA - Paineis de Energia Solar na cidade de Sanlucar La Mayor, Espanha
O alto custo de instalação e o espaço que os painéis solares ocupam são problemas quando se pensa em produção de energia através de células cujo principio básico é o efeito fotoelétrico. Atualmente a energia solar ainda é mais cara que a produzida por combustíveis fósseis.

Em busca de reduzir esses custos algumas pesquisas tem sido feitas para oferecer alternativas de popularizar a utilização do grande potencial energético do sol.

Cientistas australianos criaram células fotoelétricas tão pequenas que podem ser misturadas em tinta e usadas na construção de painéis solares coloridos a um custo mais acessível e em um tamanho maior que o tradicional, informou nesta quinta-feira a emissora de televisão ABC.

O pesquisador Brandon McDonald, da Universidade de Melbourne, com a ajuda da CSIRO (sigla em inglês de Organização para a Pesquisa Industrial e Científica da Comunidade da Austrália), explicou que a mistura "pode ser aplicada em uma superfície como vidro, plástico e metais" e dessa forma "se integra ao edifício".

"Agora é possível imaginar janelas solares ou sua integração dentro de materiais do telhado", apontou o cientista.

Este sistema necessita só de 1% dos materiais que são utilizados normalmente na fabricação dos painéis solares tradicionais. O cientista espera que os novos painéis custem um terço a menos que os atuais e que a invenção esteja no mercado nos próximos cinco anos.

Fonte: Revista VEJA, Superinteressante, Folha de São Paulo

Na mesma direção, engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) Marc Baldo e Shalon Goffri descobriram como turbinar a eficiencia dos sistema de captação de energia solar desenvolvendo coletores de vidro com células de tinta orgânica, peças pigmentadas semitransparentes chamadas concentradores solares orgânicos (OSC). Ocupam metade do espaço e reduzem drasticamente os custos.


“Elas coletam a energia em grandes áreas e a levam de forma concentrada às células solares, das quais obtém-se, então, até dez vezes mais eletricidade”, explica o pesquisador Marc Baldo, do MIT. Por meio de uma mistura de pigmentos, o concentrador solar captura e armazena a luz, até que ela seja totalmente absorvida pelas células solares das placas já existentes. A novidade ainda dispensa motores e mecanismos de refrigeração, comuns em prédios que usam o sistema.

Como a geração de energia fica concentrada, não seria mais necessário o uso de materiais caros, como o silício, em toda a superfície dos painéis solares. Os coletores podem ser instalados em janelas ou em telhados de prédios e residências. E as tintas podem variar de cores vivas a partículas químicas quase transparentes.

Fonte: O Globo

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