Vento e arquitetura
Usar a natureza para aquecer, resfriar e iluminar as construções é uma lição conhecida. Como tirar proveito então do potencial eólico de uma região na arquitetura?
Para que a energia eólica seja considerada tecnicamente aproveitável, é necessário que sua densidade seja maior ou igual a 500 W/m2, a uma altura de 50 m, o que requer uma velocidade mínima do vento de 7 a 8 m/s (GRUBB, MEYER, 1993). Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, em apenas 13% da superfície terrestre o vento apresenta velocidade média igual ou superior a 7 m/s, a uma altura de 50 m sendo 32% localizada na Europa Ocidental.
Existem locais no globo terrestre onde os ventos jamais cessam de “soprar”, pois os mecanismos que os produzem (aquecimento no equador e resfriamento nos pólos) estão sempre presentes na natureza. Esse é o caso das regiões tropicais que recebem os raios solares quase que perpendicularmente.
A geração eólio-elétrica no mundo expandiu-se de forma acelerada ao longo da última década, atingindo a escala de gigawatts. De acordo com o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro do Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Brasileiro-CRECESB a região nordeste é, no Brasil, a que possui maior potencial com ventos de mais de 7m/s com um potencial instalável de 75 GW. Um dos fatores limitantes, porém ainda tem sido a falta de dados consistentes e confiáveis.
No Brasil, a participação da energia eólica na geração de energia elétrica ainda é pequena. Em setembro de 2003 havia apenas 6 centrais eólicas em operação no País, perfazendo uma capacidade instalada de 22.075 kW. Entre essas centrais, destacam-se Taíba e Prainha, no Estado do Ceará, que representam 68% do parque eólico nacional.
Cada vez mais profissionais recorrem à arquitetura bioclimática para tirar partido do vendo e ao mesmo tempo reduzir o consumo de energia através de quebra-sóis, estruturas elásticas, aletas que direcionam o vento e brises. Temos literatura que relacionam também a forma da edificação com a energia oferecendo instrumentos para um projeto de edificações auto-sustentáveis: edificações que aqueçam com o sol, esfriem com o vento, sejam iluminadas pelo céu e estejam voltadas para o futuro, usando os recursos renováveis disponíveis no próprio local.( Solo, Vento e Luz - G. Z. BROWN & MARK DEKAY)
No caso de arranha-céus, pode haver um potencial de aproveitamento maior quando falamos de mais de 100 m de altura, onde a velocidade do vento tende a ser mais alta do que no solo. Por isso a arquitetura tecnologica tem se utilizado desse potencial para instalar usinas eólicas nas alturas como nos casos a seguir:
Para que a energia eólica seja considerada tecnicamente aproveitável, é necessário que sua densidade seja maior ou igual a 500 W/m2, a uma altura de 50 m, o que requer uma velocidade mínima do vento de 7 a 8 m/s (GRUBB, MEYER, 1993). Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, em apenas 13% da superfície terrestre o vento apresenta velocidade média igual ou superior a 7 m/s, a uma altura de 50 m sendo 32% localizada na Europa Ocidental.
Existem locais no globo terrestre onde os ventos jamais cessam de “soprar”, pois os mecanismos que os produzem (aquecimento no equador e resfriamento nos pólos) estão sempre presentes na natureza. Esse é o caso das regiões tropicais que recebem os raios solares quase que perpendicularmente.
A geração eólio-elétrica no mundo expandiu-se de forma acelerada ao longo da última década, atingindo a escala de gigawatts. De acordo com o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro do Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Brasileiro-CRECESB a região nordeste é, no Brasil, a que possui maior potencial com ventos de mais de 7m/s com um potencial instalável de 75 GW. Um dos fatores limitantes, porém ainda tem sido a falta de dados consistentes e confiáveis.
No Brasil, a participação da energia eólica na geração de energia elétrica ainda é pequena. Em setembro de 2003 havia apenas 6 centrais eólicas em operação no País, perfazendo uma capacidade instalada de 22.075 kW. Entre essas centrais, destacam-se Taíba e Prainha, no Estado do Ceará, que representam 68% do parque eólico nacional.
Cada vez mais profissionais recorrem à arquitetura bioclimática para tirar partido do vendo e ao mesmo tempo reduzir o consumo de energia através de quebra-sóis, estruturas elásticas, aletas que direcionam o vento e brises. Temos literatura que relacionam também a forma da edificação com a energia oferecendo instrumentos para um projeto de edificações auto-sustentáveis: edificações que aqueçam com o sol, esfriem com o vento, sejam iluminadas pelo céu e estejam voltadas para o futuro, usando os recursos renováveis disponíveis no próprio local.( Solo, Vento e Luz - G. Z. BROWN & MARK DEKAY)
No caso de arranha-céus, pode haver um potencial de aproveitamento maior quando falamos de mais de 100 m de altura, onde a velocidade do vento tende a ser mais alta do que no solo. Por isso a arquitetura tecnologica tem se utilizado desse potencial para instalar usinas eólicas nas alturas como nos casos a seguir:
Burj al-Taqa - Bahrain - Gerber Architetos - Altura 322 m (68 andares)sistema de "torres de vento" - Turbina eólica de eixo vertical Darrieus de 60 m de altura no topo do edifício (em projeto) |
Dynamic Tower – Dubai – Arquitetura David Fischer
Altura: 420 m (80 andares) - 79 turbinas eólicas de eixo vertical (Projeto conceitual)
Altura: 420 m (80 andares) - 79 turbinas eólicas de eixo vertical (Projeto conceitual)
Fonte: Revista Techne, ANEEL
Nossa Ione! Achei que a energia eólica fosse mais viável e de captação mais fácil... mas são muitas as limitações!!! Adorei o post!!! Beijo!!!
ResponderExcluirwww.arquitrecos.com