Dicas para transformar seu banheiro

Como afinal de contas os recursos naturais não são inesgotáveis continuamos com esse papo de economia de água, tentando dar algumas dicas práticas (e baratas) mostrando que pequenas ações podem trazer mais sustentabilidade para o nosso cotidiano.

Voce sabia que 60% da água do planeta se concentra em apenas 10 países? Temos então que preservar a cota que nos cabe.
Nossa Foz de Iguaçú - Paraná
Ontem falamos um pouco a respeito das torneiras e chuveiros.

Outra vilã gastadora de água no banheiro é a descarga dos vasos sanitários. Antigamente as bacias sanitárias chegavam a gastar até 15 litros de água por descarga. Hoje em dia já são desenhadas para 6 litros de água por acionamento, de acordo com a norma brasileira NBR 15.097/04.

Mesmo assim se você imaginar a freqüência utilizada por uma residência, multiplicar pelo numero de moradores, mais o gasto dos outros apartamentos/casas, mais de toda a vizinhança, da cidade... serão bilhões de litros de água potável jogados fora diariamente para levar nossos resíduos para a estação de tratamento mais próxima. Não quero nem considerar o volume que pode vir a poluir algum rio ou mesmo o mar.

Podemos diminuir esse gasto considerando algumas maneiras:

No Brasil as bacias sanitárias mais comuns tem a limpeza por sifão, onde os dejetos são aspirados pelo efeito sifão. Elas não são muito econômicas e exigem instalação hidráulica por baixo da laje, gastando mais material e favorecendo vazamentos. Apesar disso, já existem no mercado bacias com limpeza por arraste. Nesse sistema os dejetos são empurrados para a saída de esgoto pela própria forca exercida pela queda da água. Apesar de econômicas ainda há controvérsias quanto à utilização desse tipo de bacia e à limpeza adequada. O bom é que o sistema fica oculto, melhorando em muito o aspecto externo das bacias sanitárias.

Na impossibilidade de trocar toda a bacia, a simples troca do sistema de descarga por um sistema Dual Flux que tem controle de fluxo de água, aciona 6 litros (para sólidos) ou 3 litros (para dejetos líquidos) já faz uma grande diferença. Pode gerar uma economia diária de água de mais de 30%. Esse sistema adapta-se a qualquer bacia com caixa acoplada de seis litros. Se o acionamento da descarga for na parede basta substituir o acabamento anterior, sem a necessidade de trocar a válvula.





Apenas para o uso de idosos ou cadeirantes, a melhor opção ainda é pela bacia convencional com válvula de descarga econômica, pois a caixa acoplada pode atrapalhar o movimento deles.

A instalação de hidrômetros individuais nos prédios também é uma boa medida. Se todos pagam igual, não há razão para eu gastar menos, vou pagar o mesmo de qualquer maneira. não é isso que se pensa? A melhor forma de diminuir o consumo é pesando no bolso.

Veja mais dicas no site da Casa Claudia

Comentários

  1. Oi Ione!! Adorei a dica do sistema de arraste para o vaso sanitário, eu não conhecia!!! Além de evitar as instalações sob a laje evita aqueles vazamentos chatos no banheiro do vizinho de baixo do apartamento, uma coisa que é praticamente inevitável no sistema convencional. Tomara que seja desenvolvido de forma a se tornar um padrão!!! Beijo Ione!!!
    www.arquitrecos.com

    ResponderExcluir
  2. Oi
    eu que trabalho com acabamentos, a boa nova é que as pessoas , cada vez mais procuram esse dual flux.
    Legak, né? Sinal de consciencia.
    Bjus
    Paula Kasas

    ResponderExcluir
  3. Realmente a troca dos hidrômetros é importante. Fiz a troca dos sistemas de descarga das caixas aclopadas pelo Dual Flux. Realmente não é coisa cara de se fazer. O sistema completo da Deca está em torno de R$100 reais. Mas não tenho noção da economia porque os hidrometros não foram individualizados. Tenho certeza que se todos no prédio fizessem a mesma alteração que eu fiz, a economia seria considerável para a conta de água.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Adoraria saber sua opinião a respeito.
Seu comentário será muito apreciado.

Postagens mais visitadas deste blog

Revestimento de salas de aula

O que é, o que não é reciclavel

Telha Metálica Gravilhada